O Diário de Maya Blume
Capítulo Um: Desejos Sombrios Nota: A Quem lê este diário... “Desde o começo, eu sabia qual era caminho certo. Eu sabia também o que fazer e principalmente o que não fazer, pois conheço meu livre-arbítrio. Conto ainda mais, que nada neste diário foi culpa de outros, ou de alguma força alheia da vida. Mas sim por que eu escolhi algo que não fosse o amor . Não foi culpa de Enzo ou de Atlas. Eu somente amava aos dois indecisa e intensamente.” 1 Eu estava deitada na minha cama naquela gélida manhã, fria e alva de um velho inverno. Era meu primeiro dia de aula do ultimo ano e a neve caia lentamente forrando o jardim de branco, que era coberto de grama verde no verão. A preguiça estava em cada centímetro do meu corpo e minha morbidez para levantar naquela manhã para ir á escola estava máximo. Olhei para o lado e vi as horas no despertador, quarenta minutos para sete. Eu tinha que tomar banho, café, pegar meus materiais e andar quatro quarteirões até a e